As centrais sindicais brasileiras União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central Única dos Trabalhadores (CUT) apresentaram, nesta terça-feira (24), denúncia contra a reforma trabalhista durante o 165º Período Ordinário da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Com o objetivo de expor as ações praticadas pelo governo brasileiro contra os direitos trabalhistas, UGT, juntamente com as centrais sindicais elaboraram um documento com os principais pontos que essas danosas ações representa para a população brasileira.
“Logo no início da minha intervenção, ressaltei que a reforma trabalhista viola os direitos humanos, agride a dignidade da pessoas, além de desrespeitar a nossa Constituição e diversas Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no qual o Brasil é signatário”, explicou o secretário de Relações Internacionais da UGT, Lourenço Prado.
O dirigente ugetista ressaltou que as mudanças na lei trabalhista dificultam o acesso do trabalhador a justiça, falou sobre contribuição sindical e terceirização.
Participaram da audiência, como convidados, representantes da ANAMATRA, Ministério Público do Trabalho, e o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT).
O 165º Período Ordinário da CIDH começou nesta segunda-feira (23) acontece até 27 de outubro, em Montevideo, Uruguai.